domingo, 15 de maio de 2011

ABD-PE entrega prêmios no XV Cine-PE

Foto: Daniela Nader/ Divulgação Cine-PE


Marina Tigre recebendo o Genivaldo Di Pace para Germano Coelho Filho (In memorian)


Fotos: Divulgação Cine-PE


Mens Sana in Corpore Sano, de Juliano Dornelles


As Aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro

Emoção, saudosismo e protesto marcaram a última noite do XV Cine-PE: Festival do Audiovisual, no dia 6 de maio de 2011. E foi com esses sentimentos que a ABD-PE/Apeci subiu ao palco do Centro de Convenções e entregou, mais uma vez, através da nossa presidente Mannuela Costa e da vice-presidente Mariana Porto os troféus melhor curta-metragem digital, melhor curta-metragem 35 mm e o prêmio Genivaldo Di Pace.

Para a ABD-PE/Apeci, o cinema é feito de corpos, com olhos, bocas, cabelos, braços; é feito de cabeças inquietas, pensantes. Feito de gente que dorme e acorda sonhando com sons e imagens. Gente que acredita que o cinema é mais que uma vitrine. É a própria vida. Aquilo pelo que lutamos, o que alimentamos. O troféu ABD-PE/APECI é um prêmio político, que se propõe a dar destaque às ações, perspectivas louváveis ou inovações promovidas pelos realizadores em suas obras. Nesse sentido, nos diz muito sobre esses realizadores, realizados com o que fazem, pois o que fazem é sua vida.

O melhor curta-metragem digital foi para As Aventuras de Paulo Bruscky, de Gabriel Mascaro. “Uma rasteira naqueles que tentam classificar os filmes em categorias fechadas. Ficção, documentário ou animação? Uma investigação curiosa e infante diante de um mundo intangível que provoca sensações de vivência. Cinema”, falou Mannuela ao entregar o troféu. Nessa mesma categoria, a produção que levou menção honrosa foi Casa de Vó Neide, de Caio Cavechini pela coragem de fazer um filme radicalmente pessoal e universal.

“Filme potência. Impossível sair ileso desse olhar afetivo e respeitoso sobre um personagem pouco visto no cinema brasileiro, símbolo de um conflito antológico entre o que pensamos e o que o nosso corpo deseja. Cinema”. Por isso, o prêmio de melhor curta 35 mm foi para Mens Sana in Corpore Sano, de Juliano Dornelles. E a menção honrosa dessa categoria foi Acercadacana, de Felipe Peres Calheiros por ter urgência de filmar, por ser realizado por uma câmera-arma, por câmera-ação.

Já o prêmio Genivaldo Di Pace foi para o produtor pernambucano Germano Coelho (in memorian), entregue à sua filha Marina Tigre. "Tenho muito orgulho de receber esse prêmio em nome de Germaninho", falou emocionada.

A cerimônia foi encerrada com a projeção do longa-metragem O Rochedo e a Estrela, da pernambucana Kátia Mesel.

Jornalista responsável: Amanda Nascimento DRT 3931-PE

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